Teologia, do grego Θεος + λογος (Theós + logos), é a palavra, o discurso, o estudo, o raciocínio sobre Deus (RUSCONI, 2003, p. 225, 288-289; HOUAISS, 2001, p. 2696). O papel do teólogo, portanto, é o de buscar sempre a verdade, pois o próprio Deus é a verdade (Jo 14,6), e afastar-se do mal, pois do mal vem toda mentira (Jo 8,44). Deve fazer uma investigação minuciosa, mas sempre fiel à Palavra (logos) de Deus, que é Jesus Cristo (Jo 1,1-18), e à Igreja, que é o seu corpo (Col 1,18.24; Ef 5,21ss; 1Cor 12,12ss). Se devemos todos ser imitadores de Deus em Cristo (Ef 5,1; 1Cor 11,1), tanto mais o teólogo, visto que Deus é “inteligência eterna”, e Jesus Cristo é a “inteligência e Verbo do Pai” (ATENÁGORAS de Atenas, Petição em favor dos cristãos, n.º 10). O discurso sobre Deus, portanto, deve buscar sempre mais e mais assemelhar-se ao discurso, à inteligência do próprio Deus, isto é, ao Filho eterno do Pai, que, ao fim e ao cabo, é objeto e objetivo do discurso teológico.
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Bibliografia
BÍBLIA de Jerusalém. 7. imp. São Paulo: Paulus, 2011.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 2. imp. com alterações. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2003.
ATENÁGORAS (de Atenas). Petição em favor dos Cristãos. VV. AA. Padres Apologistas. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010.