Como prevê o chamado Novo START – Tratado de Redução de Armas Estratégicas –, Estados Unidos e Rússia reduziram o número de ogivas nucleares prontas para uso e de veículos capazes de utilizá-las. Contudo, cada lado ainda dispões de 700 mísseis intercontinentais e bombardeiros estratégicos ativos, 1.550 ogivas nucleares instaladas, e 800 mísseis intercontinentais e bombardeiros estratégicos no total. Os números equivalem a dois terços do tratado START original e 90% do tratado SORT, que vigorou entre um e outro.
Embora a redução do armamento nuclear seja bem vinda, o Novo START deixa de fora o armamento chamado “tático” e países como China, França e Reino Unido – reconhecidos como “estados nucleares” pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Ao todo, são nove os países detentores de armamento nuclear, além de cinco os que hospedam armas nucleares de outros países, todos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, liderada pelos EUA). Nenhum desses países assinou o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, aprovado aos 7 de julho de 2017 pelas Nações Unidas.
(Foto em destaque: explosão de bomba de hidrogênio. Fonte: Pixabay.)
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